Essa pergunta parece simples, mas carrega muito mais do que uma data de aposentadoria.
Mais do que pensar no fim, a provocação é sobre como o mercado de trabalho está mudando — e se a sua estratégia acompanha esse movimento.
O impacto da longevidade já começou
Em menos de cinco anos, a força de trabalho será profundamente impactada pela longevidade populacional. Segundo a OMS, até 2030, uma em cada seis pessoas terá 60 anos ou mais.
Esse dado muda tudo: o perfil dos consumidores, a composição das equipes, a forma como pensamos liderança e até o que entendemos por produtividade.
O que já está mudando
A transformação já está em curso — e ela vai além de discursos sobre diversidade etária.
- A flexibilidade de jornada está ganhando espaço.
- Políticas de inclusão etária começam a sair do papel.
- Formas alternativas de atuação ganham força: executivos trabalhando de forma parcial ou sob demanda, profissionais experientes assumindo papéis consultivos ou por projeto.
A lógica do “tempo integral fixo até os 60” já não dá conta da complexidade atual.
Tecnologia é ferramenta, não fetiche
A tecnologia segue relevante — mas precisa deixar de ser vista só como inovação ou tendência futurista.
Ela é, acima de tudo, uma ferramenta estratégica para resolver problemas reais: escassez de talentos, sobrecarga das equipes, produtividade estagnada e até qualidade de vida no trabalho.
O futuro exige um novo planejamento
Se o seu planejamento estratégico ainda não considera temas como envelhecimento populacional, escassez de talentos e novos formatos de carreira, talvez seja hora de reavaliar.
📍 O futuro do trabalho não é só sobre IA.
📍 É sobre pessoas, expectativas e um novo ciclo de vida profissional.
E aí, até quando você planeja trabalhar?