Um dado recente da Russell Reynolds Associates revela uma vulnerabilidade preocupante no setor financeiro: apenas 46% das instituições têm um plano estruturado de sucessão para CEO. O número é alarmante, principalmente se considerarmos o contexto atual — de rápidas transformações, fusões, avanço regulatório e reinvenção digital no setor.
Ainda mais crítico é o fato de que, mesmo entre as empresas que já desenharam esse plano, muitos executivos relatam sentir falta de preparo, apoio e clareza sobre o processo sucessório. O que está por trás dessa fragilidade?
Carreiras previsíveis, líderes incompletos
Historicamente, a carreira em instituições financeiras tende a seguir um percurso linear: alguém entra na área de risco, crédito ou comercial, sobe posições com foco em performance técnica e, com o tempo, é considerado para cargos de liderança.
O problema é que essa linearidade, muitas vezes, não oferece repertório suficiente para formar um CEO completo. Faltam experiências multidisciplinares, exposição internacional, vivência em transformação digital, cultura de inovação e habilidades voltadas à gestão de mudança — elementos essenciais no contexto atual.
Além disso, muitos programas de desenvolvimento de liderança no setor seguem modelos genéricos, sem levar em conta as especificidades de cada negócio. O resultado é um pipeline de sucessão pouco preparado para os desafios futuros.
A sucessão não começa na escolha, mas no planejamento
Escolher um novo CEO é uma das decisões mais estratégicas de uma empresa. E não deve ser tratada como uma urgência de última hora. Sucessão é, acima de tudo, um processo — que exige visão de longo prazo, diálogo contínuo entre conselhos, executivos e RH, e clareza sobre o perfil de liderança necessário para o próximo ciclo da organização.
Na Tailor, acreditamos que não existe modelo pronto para uma escolha tão crítica. Cada organização tem uma cultura, uma ambição e um contexto de mercado único. Por isso, nosso papel como parceiros em processos de executive search vai muito além da seleção de nomes.
Trabalhamos de forma personalizada com conselheiros, fundadores e lideranças de RH para garantir que a sucessão seja feita com responsabilidade, visão e impacto. Não buscamos apenas preencher uma vaga — mas preparar o terreno para o futuro da empresa.
O futuro exige liderança sob medida
Se a pressão por inovação, digitalização e resultados se intensifica, o modelo de sucessão precisa acompanhar esse ritmo. Isso significa desenvolver e identificar líderes capazes de navegar a complexidade, promover transformações e, acima de tudo, inspirar confiança.
A falta de planejamento sucessório não é apenas uma lacuna organizacional — é um risco estratégico. E nosso compromisso é ajudar empresas a enfrentá-lo com profundidade, inteligência e personalização.
Porque o próximo CEO não é apenas um nome — é a direção para onde a empresa vai.